Iberostar Praia do Forte: o dolce fare niente baiano

Iberostar Praia do Forte: o dolce fare niente baiano

Taí um tipo de viagem que eu nunca tinha pensado em fazer era ir para um resort. Acho que esse negócio de tudo muito certinho nunca me encantou, eu gosto é do perrengue de mochilar. Até que em dezembro, muito de última hora, me apareceu um convite para ir em janeiro ao Iberostar Praia do Forte, na Bahia. E eu fiz o que? Fui.

A primeira diferença foi que eu, virginiana obcecada por planejar viagens nos mínimos detalhes e de olho nos custos, pela primeira vez não tive nada para organizar. A partir do momento que você cruza o portão de entrada do Iberostar, tudo é pensado para que você aproveite ao máximo sem se preocupar.

Decoração do quarto do Iberostar Praia do Forte

Suíte do Iberostar Praia do Forte

Como chegar

O Iberostar Praia do Forte fica a sete quilômetros da vila de Praia do Forte e a 70 km de Salvador (57 km do aeroporto). O resort não oferece serviço de traslado, que deve ser contratado com uma empresa à parte.

Piscina e praia

O resort tem dois complexos de piscinas. Uma mais animadinha, onde fica o bar molhado e a piscina principal (as aulas de hidroginástica, brincadeiras, música e toda a muvuca aquática rola por lá). E mais afastado tem um outro complexo, que esse é tranquilo mesmo. Até em janeiro tinha pouca gente.

piscina com coqueiros ao fundo no iberostar praia do forte

Como dá para desconfiar, esse é o lado das piscinas tranquilinhas

Quem está hospedado no Iberostar Praia do Forte pode usar a estrutura do Iberostar Bahia, o resort contíguo (mas o oposto não se aplica).

A praia da frente é aquele cenário lindo de praias nordestinas: a faixa de areia a perder de vista com coqueirais. O mar na frente é meio forte, com ondas e repuxo, mas nada que impossibilite um bom banho.

prata em frente ao iberostar praia do forte

Praia em frente ao Iberostar

All inclusive

Vamos falar de comer e beber, que é a minha parte preferida.

O café da manhã, almoço e jantar do Iberostar Praia do Forte são servidos em sistema de buffet no restaurante Pelô. Fartura e variedade são as palavras de ordem aqui. Eu precisaria me hospedar umas duas semanas para provar tudo que tem no buffet de cada refeição.

foto interna do bar do iberostar praia do forte

Bar com vista para o resort

Espalhados pelo resorts tem quiosques e bares, como a barraca de comida baiana ao lado da área agitadinha da piscina. Graças a ela desenvolvi o hábito de comer acarajé como lanchinho matinal – mania que agora em São Paulo tenho tido dificuldades de manter. Saindo da piscina e caminhando pelas instalações “secas” você encontra um café e um outro bar. Ah, nos bares a variedade de drinks também exige pelo menos uns dez dias para provar tudo. Eu preferi não misturar e me tornar uma consumidora fiel de espumante.

Eu tomando espumante na beira da piscina do iberostar praia do forte

Tendo uma vida dura à beira da piscina “agitadinha”

Com exceção de um mozão, tudo que você quiser dá pra pedir nos restaurantes ou bares. O mozão eu recomendo levar, porque é um resort família e já está todo mundo arranjado.

No jantar tem também a opção dos restaurantes a la carte, que são disponibilizados mediante reserva e sem custo adicional. O Odoiá, de culinária brasileira e que tem também muitas opções de comida baiana, foi o meu preferido. No francês Do Lago é tudo muito saboroso mas devo confessar que depois de alguns dias naquela fartura do all inclusive rolou uma decepção generalizada na mesa com a porção diminuta da culinária francesa. O Mai Tai, de culinária asiática, o buffet de entradinhas supera o prato principal.

Espelho d'água e fachada do restaurantes do iberostar praia do forte

Espelho d’água e os restaurantes a la carte ao fundo

Por fazer parte do all inclusive, os cardápios não tem os preços. O que é deleite para os mão-de-vacas de plantão, que podem pedir o que quiserem sem ter que se preocupar com a conta no final.

Vale a pena ir para um resort?

Desvantagens: o mais marcante para mim é o preço. Eu como boa mochileira mão-de-vaca acostumada a viajar em hostel, couchsurfing, numa pegada bastante econômica, com o que eu gastaria em uma semana no resort eu passaria um mês viajando.

Se você viaja para encontrar com o inusitado, um resort também não é o seu lugar. Lá tudo é medido e contado para que “dê certo” e você tenha dias tranquilos, divertidos e sem nenhum imprevisto.

piscina com vista para o mar no Iberostar praia do forte

Piscina fria do SPA Sensations, dentro do resort

Vantagens: a vida boa, com certeza. A partir do momento que você cruza os portões de um (bom) resort, tudo está pensado para que você tenha a melhor experiência possível. Boa comida, bebida e lazer estão a um estalar de dedos. Meu momento mais tenso da viagem foi decidir se meu espumante era brut ou demi-sec.

Conclusão: Continuo preferindo a minha mochilação aventureira. Mas que foi maravilhoso passar uma semana única e exclusivamente aproveitando a vida, sem se preocupar com nada, isso foi.  Faria novamente.

2 Comments
  • Ruth Lima
    Posted at 09:47h, 24 janeiro Responder

    Muito bom o post! Tudo bem explicadinho!

    • Mila Pereira
      Posted at 21:15h, 31 janeiro Responder

      Obrigada! 🙂

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